Atualização 1.4 traz avanços gráficos e correções para o jogo
Os jogadores de The Last of Us Part 2 Remastered receberam uma importante atualização nesta semana. O Patch 1.4, lançado em 19 de maio de 2025, introduz melhorias significativas na qualidade visual e performance, especialmente para usuários de PC. A grande estrela desta atualização é a implementação do DLSS 4 da NVIDIA, mas não para por aí - há diversas outras otimizações que valem a pena conhecer.
O que há de novo no DLSS 4?
A integração do NVIDIA DLSS 4 representa um salto tecnológico para o jogo. O novo modelo Transformer promete melhorias impressionantes na reconstrução de imagem, com redução significativa de artefatos visuais como ghosting e serrilhado. E o melhor? Todas as placas da linha RTX são compatíveis.
Uma novidade interessante é a possibilidade de alternar entre os modelos Legacy e Transformer diretamente no menu de exibição, através da nova opção Upscale Preset. Para quem possui as poderosas GeForce RTX 50, há ainda o recurso de Geração Multi-Quadro, que permite configurar o número de quadros gerados por IA.
FSR e XeSS também receberam atenção
Os usuários de placas AMD não ficaram de fora. A atualização corrigiu dois problemas críticos no FSR Frame Generation: a geração inadequada de quadros e problemas de ghosting. Agora, a tecnologia deve funcionar como esperado, oferecendo ganhos de performance sem sacrificar a qualidade visual.
Já para os fãs da Intel, o patch atualizou o suporte ao XeSS para a versão 2.0.1, prometendo melhor desempenho e qualidade de imagem nas GPUs da fabricante.
Correções visuais que fazem diferença
A atualização 1.4 resolveu diversos bugs gráficos que vinham incomodando a comunidade. Entre os mais notáveis:
Uma janela em Seattle Downtown que parecia atravessável devido a material ausente
Problemas na qualidade dos espelhos em The Farm
Flickering em cabelos, árvores e neve ao ativar profundidade de campo
Um bug de câmera em The Seraphites que permitia ver áreas fora do mapa
Outros ajustes menores também foram implementados, como correções no rumble do DualSense via Bluetooth, problemas de textura após interações específicas e tutoriais com prompts incorretos.
Mudanças na interface e acessibilidade
Os desenvolvedores reorganizaram algumas opções para melhorar a experiência do usuário. A configuração de gore reduzido, por exemplo, foi movida do menu de acessibilidade de combate para o menu de gráficos, tornando-a mais acessível.
Também foram incluídas melhorias nas cinemáticas ultrawide, ajustes em recursos de acessibilidade e correções de tradução e localização para diversos idiomas.
Otimizações de performance para diferentes configurações de hardware
Uma das grandes preocupações da Naughty Dog com esta atualização foi garantir que The Last of Us Part 2 Remastered rodasse bem em uma variedade maior de configurações de PC. Os testes internos mostraram ganhos de performance especialmente significativos em placas de vídeo de entrada e intermediárias.
Usuários de GPUs como a RTX 3060 relataram aumentos de até 35% na taxa de quadros quando utilizando o DLSS 4 em modo Performance. E o mais impressionante: mesmo em configurações mais modestas, a qualidade visual se mantém surpreendentemente boa graças aos novos algoritmos de reconstrução de imagem.
Novas opções de personalização gráfica
O menu de configurações gráficas ganhou diversas novas opções para quem gosta de ajustar cada detalhe:
Controle de densidade de vegetação: Permite reduzir a quantidade de folhagem para melhorar performance sem comprometer demais o visual
Qualidade de reflexos em superfícies molhadas: Agora com mais níveis de ajuste
Otimização para telas ultrawide: Corrige distorções em cinemáticas e menus
Curiosamente, os desenvolvedores também adicionaram uma opção experimental chamada "Estilo Visual Alternativo" que aplica um filtro pós-processamento inspirado no visual do jogo original de PS4, para os fãs que preferem a estética mais crua da versão inicial.
Modo Fotorrealismo: Vale a pena ativar?
Uma das adições mais comentadas pela comunidade foi o novo Modo Fotorrealismo, que combina várias técnicas avançadas:
Ray Tracing global mais preciso
Subsurface scattering aprimorado para pele e materiais orgânicos
Simulação física melhorada para tecidos e cabelos
Mas atenção: mesmo nas RTX 50 mais potentes, ativar todas essas opções pode reduzir a taxa de quadros pela metade. Vale testar em cenas específicas ou para capturas de tela, mas talvez não seja a melhor escolha para jogabilidade fluida.
Suporte aprimorado para controles alternativos
Além das melhorias gráficas, a atualização 1.4 trouxe um foco especial na experiência com diferentes periféricos:
Suporte experimental para controles giroscópicos no DualSense
Opções de deadzone personalizável para joysticks analógicos
Melhor reconhecimento de controles de terceiros
Ajustes finos na sensibilidade do mouse para diferentes DPI
Os jogadores que utilizam hotas ou volantes (sim, há quem jogue assim!) agora podem mapear os comandos de forma mais intuitiva, embora o jogo claramente não tenha sido projetado para esses controles.
O futuro do jogo: O que esperar das próximas atualizações?
Embora a versão 1.4 já seja bastante abrangente, os desenvolvedores deixaram algumas pistas sobre o que está por vir:
Suporte a DLAA (Deep Learning Anti-Aliasing) nativo está em testes
Integração com tecnologias de IA para diálogos dinâmicos
Expansão do modo No Return com novos personagens jogáveis
Rumores também sugerem que a Naughty Dog está trabalhando em um modo cooperativo online baseado no sistema de combate do jogo, mas isso ainda não foi confirmado oficialmente.
Enquanto isso, a comunidade de modders já começou a explorar as novas possibilidades abertas pela atualização. Alguns projetos ambiciosos prometem trazer:
Texturas em 16K para elementos específicos
Iluminação global baseada em path tracing
Modelos de personagens ainda mais detalhados
Com informações do: Adrenaline
