Com lançamento marcado para esta quinta-feira (25), Silent Hill f começou a receber suas primeiras análises oficiais na madrugada desta segunda-feira (22). E os números impressionam: o jogo parece manter o bom momento que a Konami estabeleceu com o remake do segundo capítulo da série, consolidando um renascimento promissor para a franquia de terror.

Cena do jogo Silent Hill f mostrando a protagonista Hinako em ambiente sombrio

No Metacritic, o game estreou com notas sólidas: 86 para PS5, 85 para PC e 83 para Xbox. Já no OpenCritic, a média é de 87 pontos, com impressionantes 86% dos críticos recomendando o título. Embora não se enquadre entre os melhores jogos de 2025, essas avaliações sugerem uma experiência bastante competente que deve agradar tanto fãs antigos quanto novos jogadores.

Uma nova direção para a franquia

Silent Hill f promete revolucionar a série de formas significativas. Pela primeira vez, a história se passa no Japão, abandonando a icônica cidade americana que deu nome à franquia. A protagonista Hinako se encontra em um mundo sombrio onde deve usar armas brancas para enfrentar criaturas aterrorizantes - uma mudança interessante no combate que me faz questionar como isso afetará a dinâmica de survival horror tradicional.

Na minha opinião, essa mudança de cenário pode ser justamente o que a série precisava para se reinventar. Após anos de tentativas frustradas de reviver a franquia, a Konami parece ter encontrado uma fórmula que respeita as origens enquanto explora novos territórios narrativos e culturais.

O veredito da imprensa especializada

Outra cena de Silent Hill f mostrando atmosfera perturbadora

As análises revelam opiniões variadas, mas predominantemente positivas. O que mais me chamou atenção foi como diferentes veículos destacam aspectos distintos da experiência:

  • Dexerto (100/100): "Silent Hill f é uma nova direção ousada para a icônica série de survival horror da Konami"

  • Dual Shockers (95/100): "Não somente esse é um jogo de terror magistral, é um Silent Hill magistral, finalmente dando aos veteranos o alívio muito esperado"

  • Eurogamer (80/100): "A primeira metade frustrante é equilibrada por uma segunda parte brilhante e delirante que compensa o arrastar inicial"

  • TechRadar Gaming (60/100): "Ele seria um game ainda mais especial se não fosse atormentado por uma atmosfera inconsistente"

É interessante notar como algumas críticas apontam para uma experiência desigual, com a segunda metade superando significativamente a primeira. Isso me faz pensar na estrutura narrativa que os desenvolvedores escolheram - será que o slow burn inicial é intencional para criar contraste com o clímax?

Oportunidade de compra com desconto

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Vale destacar que as notas do novo jogo são bastante similares às obtidas pelo remake de Silent Hill 2, que conquistou média de 87 pontos no PC e 86 no PlayStation 5. Esse consistente desempenho crítico sugere que a Konami finalmente encontrou o caminho para revitalizar sua franquia de terror mais prestigiada.

Com uma nova adaptação cinematográfica em produção e um remake do primeiro jogo sendo desenvolvido pelo Team Boobler para 2027, o futuro de Silent Hill parece mais promissor do que nunca. Resta saber se os jogadores abraçarão essa nova direção tão entusiasticamente quanto a crítica especializada.

Explorando a nova mitologia japonesa

Uma das mudanças mais significativas em Silent Hill f é a transição para o cenário japonês, que na minha opinião traz uma riqueza cultural completamente nova para a franquia. Enquanto os jogos anteriores se baseavam no terror psicológico ocidental, esta nova abordagem mergulha profundamente no folclore e nas tradições nipônicas. E sabe o que é mais interessante? Isso não é apenas uma mudança cosmética - afeta diretamente a maneira como o horror é construído.

Os monstros, por exemplo, parecem inspirados em yokais e outras criaturas da mitologia japonesa, em vez das aberrações biomecânicas que conhecíamos. Essa diferença fundamental no design de inimigos cria uma sensação de desconhecido mesmo para jogadores veteranos da série. É como redescobrir o medo do zero.

Além disso, a ambientação em uma cidade japonesa permite explorar tipos diferentes de espaços assustadores. Em vez dos corredores claustrofóbicos de hospitais americanos, temos templos antigos, ruas estreitas de bairros tradicionais e casas com arquitetura característica. Esses cenários trazem consigo suas próprias histórias e fantasmas, literalmente.

O combate com armas brancas: evolução ou ruptura?

Quando soube que Silent Hill f focaria no combate com armas brancas, confesso que fiquei um pouco cético. Afinal, a série sempre foi conhecida por seu combate deliberadamente desajeitado, que contribuía para a sensação de vulnerabilidade. Mas as análises sugerem que os desenvolvedores encontraram um equilíbrio interessante.

Pelo que pude perceber das impressões da crítica, o sistema não é tão polido quanto um jogo de ação tradicional, mas também não é tão frustrante quanto os controles dos títulos clássicos. Essa "área cinzenta" pode ser justamente o que a série precisava para se modernizar sem perder completamente sua identidade.

O que me intriga é como essa mudança afeta a economia de recursos. Nos Silent Hills originais, cada bala era preciosa. Com armas brancas, será que a escassez de munição é substituída pela durabilidade dos equipamentos? E como isso impacta a tensão característica da franquia? São questões que só poderão ser respondidas completamente quando tivermos o jogo em mãos.

  • Vantagem do novo sistema: Permite um engajamento mais direto com os inimigos

  • Desafio: Manter a sensação de desvantagem do jogador

  • Inovação: Combina elementos de survival horror com mecânicas de ação mais modernas

A recepção dos fãs: entre a expectativa e o ceticismo

Enquanto a crítica especializada parece majoritariamente satisfeita, as reações da comunidade de fãs têm sido... bem, digamos que variadas. Nas redes sociais e fóruns especializados, vejo uma divisão interessante entre os puristas que temem mudanças radicais e os jogadores mais abertos à inovação.

Parte dessa hesitação é compreensível. Afinal, Silent Hill tem uma história complicada com spin-offs e reinvenções que nem sempre agradaram. Mas a consistência das notas - tanto para este jogo quanto para o remake do segundo título - sugere que talvez a Konami finalmente tenha aprendido com seus erros passados.

O que mais me impressiona é como os desenvolvedores parecem estar caminhando na corda bamba entre honrar o legado e inovar. É uma posição difícil, especialmente considerando o quão sagrados são os primeiros jogos da série para muitos fãs. Mas, honestamente, após anos de tentativas frustradas, talvez uma abordagem mais ousada seja exatamente o que Silent Hill precisa para recuperar seu lugar no panteão do horror.

E você, o que acha? Está animado para experimentar essa nova direção ou receoso de que a essência da série se perca? A variedade de opiniões entre os críticos sugere que diferentes tipos de jogadores podem ter experiências bastante distintas com o título.

O impacto técnico nas diferentes plataformas

As pequenas variações nas notas entre PS5 (86), PC (85) e Xbox (83) levantam questões interessantes sobre o desempenho técnico do jogo. Será que estamos falando de diferenças significativas na performance ou são apenas variações normais entre análises de diferentes veículos?

Na era dos lançamentos multiplataforma, a consistência da experiência entre consoles e PC tornou-se um fator crucial. Jogos de terror, em particular, dependem muito da atmosfera imersiva, que pode ser quebrada por problemas técnicos como pop-in, quedas de framerate ou texturas que não carregam corretamente.

Algumas análises mencionam que o jogo utiliza bem os recursos do PS5, como o feedback adaptativo do DualSense para aumentar a tensão. No PC, aparentemente a otimização é sólida, mas talvez exija hardware mais robusto para rodar no máximo. Esses detalhes técnicos podem parecer secundários, mas em um gênero onde a imersão é tudo, eles fazem toda a diferença.

Vale lembrar que o remake de Silent Hill 2 também teve um desempenho ligeiramente melhor no PC, o que pode indicar que os desenvolvedores estão priorizando essa plataforma - uma tendência interessante considerando que a série sempre teve raízes consolistas.

Com informações do: Adrenaline