O serviço de streaming de jogos da NVIDIA está prestes a receber uma leva impressionante de novos títulos em setembro, incluindo alguns dos lançamentos mais aguardados do ano. A plataforma, que já conta com mais de 2.100 jogos disponíveis, fortalece ainda mais seu catálogo com adições que vão desde sequências altamente antecipadas até experiências indie promissoras.
Os destaques da semana no GeForce Now
Esta semana já marca o início das novidades com cinco jogos chegando ao serviço. Entre eles, destaca-se Hollow Knight: Silksong, título que os fãs aguardam há anos e que finalmente estará disponível tanto na Steam quanto no Xbox Game Pass.
Outros lançamentos desta semana incluem:
Hell Is Us (Steam)
METAL EDEN (Steam)
Cataclismo (Xbox, disponível no PC Game Pass)
Cronos: The New Dawn (Steam)
O que mais me impressiona é como a NVIDIA consegue trazer jogos tão recentes para seu serviço de streaming. Lembro quando cloud gaming parecia uma promessa distante, e agora temos lançamentos day-one chegando à plataforma.
Setembro promete grandes lançamentos
O nono mês do ano trará nada menos que 12 jogos adicionais ao GeForce Now, com alguns verdadeiros titãs da indústria. Borderlands 4 chega em 11 de setembro, prometendo trazer toda a loucura e humor característicos da franquia para o serviço de streaming.
Mas pessoal, o que realmente chama atenção é Dying Light: The Beast, que chega em 19 de setembro. Originalmente concebido como expansão para Dying Light 2, o jogo ganhou vida própria e parece prometer horas de terror e ação em mundo aberto.
A lista completa de setembro inclui:
Firefighting Simulator: Ignite (9 de setembro)
Fata Deum – The God Sim (15 de setembro)
Jump Space (19 de setembro)
Warborne Above Ashes (19 de setembro)
ENDLESS Legend 2 (22 de setembro)
Baby Steps (23 de setembro)
Aztecs: The Last Sun (23 de setembro)
Lost Rift (25 de setembro)
CloverPit (26 de setembro)
Predecessor (já disponível na Steam)
Como acessar os jogos no GeForce Now
Aqui no Brasil, o serviço é operado pela ABYA, que mantém a infraestrutura necessária para uma experiência de jogo suave. Para acessar os jogos, os usuários precisam possuir os títulos em lojas compatíveis como Steam, Epic Games Store ou Microsoft Store, ou assinar o PC Game Pass quando disponível.
A NVIDIA mantém uma lista completa de todos os jogos disponíveis no GeForce Now – são mais de 2000 títulos atualmente, número que continua crescendo mensalmente.
Planos e opções de assinatura
A ABYA oferece quatro modalidades de assinatura no Brasil, atendendo desde jogadores casuais até os mais hardcore. O plano Free permite sessões de 30 minutos gratuitamente, enquanto o Day Pass custa R$ 19,50 para 24 horas de acesso com benefícios Priority.
Para quem joga regularmente, os planos Performance (R$ 63,90 mensal), Pro (R$ 114,90 mensal) e Ultra (R$ 215,90 mensal) oferecem sessões mais longas e prioridade na fila. Todos incluem acesso a mais de 2000 jogos, resolução de até 1440p, RTX ON, suporte a ultrawide e DLSS.
É interessante notar como os preços no Brasil se comparam com outros serviços de streaming. A variedade de planos permite que diferentes tipos de jogadores encontrem opções que se adequem ao seu orçamento e hábitos de jogo.
O impacto do cloud gaming no mercado brasileiro
O que muitas pessoas não percebem é como serviços como o GeForce Now estão mudando radicalmente o acesso a jogos de alta qualidade aqui no Brasil. Com hardware de ponta custando uma pequena fortuna, a possibilidade de jogar títulos AAA em um notebook modesto ou até mesmo no celular parece quase mágica.
Lembro quando tentava jogar no meu laptop básico há alguns anos – era uma experiência frustrante de slideshows e configurações no mínimo. Hoje, com uma conexão estável de internet, posso experimentar jogos como Cyberpunk 2077 com ray tracing ativado sem precisar vender um rim para comprar uma placa de vídeo topo de linha.
E não são apenas os jogadores casuais que se beneficiam. Conheço vários estudantes universitários que usam o serviço para acessar jogos que nunca teriam condições de rodar localmente. A democratização do acesso é, sem dúvida, o aspecto mais revolucionário do cloud gaming.
Desafios técnicos e a experiência do usuário
Claro, nem tudo são flores. A experiência com streaming de jogos ainda depende criticamente da qualidade da conexão de internet. Moro em São Paulo e tenho fibra ótica, então minha experiência é geralmente impecável. Mas e quem está em regiões com infraestrutura menos desenvolvida?
A latência pode ser um problema real para jogos competitivos como Fortnite ou Valorant. Embora a NVIDIA tenha feito avanços impressionantes em sua tecnologia de compressão e transmissão, ainda há situações onde um frame drop no momento errado pode custar a vitória em uma partida rankeada.
Curiosamente, notei que jogos single-player como os RPGs da Bethesda ou aventuras narrativas funcionam extraordinariamente bem mesmo com conexões mais modestas. A falta de necessidade de reação instantânea torna a experiência muito mais tolerante a pequenos problemas de conexão.
O ecossistema de assinaturas e a concorrência
Com o Xbox Cloud Gaming, PlayStation Now (agora rebatizado como PlayStation Plus Premium) e Amazon Luna, o mercado de cloud gaming está ficando cada vez mais disputado. Cada serviço tem suas vantagens específicas – o da Microsoft, por exemplo, inclui jogos day-one do Game Pass, enquanto o GeForce Now se destaca pela qualidade visual e pelo catálogo massivo.
O que me preocupa um pouco é a fragmentação. Assim como aconteceu com os serviços de streaming de vídeo, os jogadores podem acabar precisando assinar múltiplas plataformas para acessar todos os títulos desejados. Já imagino ter que explicar para minha esposa por que preciso de três assinaturas diferentes para jogar no cloud?
Por outro lado, a competição está forçando todos os players a melhorarem constantemente seus serviços. A NVIDIA, por exemplo, recentemente adicionou suporte a ultrawide e está sempre expandindo sua infraestrutura de servidores – inclusive com data centers aqui na América do Sul.
O futuro do GeForce Now e tendências do mercado
Rumores na indústria sugerem que a NVIDIA está trabalhando em integrações ainda mais profundas com lojas como a Epic Games Store. Imagino que em breve possamos ver recursos como bibliotecas sincronizadas automaticamente ou até mesmo descontos exclusivos para assinantes do serviço.
Outra tendência interessante é a possibilidade de sessões cooperativas via streaming. Já experimentei o compartilhamento de sessão com amigos, e é incrivelmente conveniente para mostrar um jogo para alguém sem precisar que a pessoa o compre primeiro.
O suporte a mods também está evoluindo. Inicialmente limitado, hoje já é possível acessar mods do Nexus Mods em vários títulos através do GeForce Now. Para jogos como Skyrim ou Fallout, isso é simplesmente game-changing – literalmente.
E não podemos ignorar o potencial da tecnologia para desenvolvedores independentes. Estúdios menores agora podem criar jogos visualmente impressionantes sem se preocupar excessivamente com otimização para hardware modesto. Se o jogo roda nos servidores da NVIDIA, rodará para qualquer assinante do serviço.
Considerações sobre preços e acessibilidade
Os valores dos planos no Brasil ainda são um ponto de discussão entre a comunidade. Enquanto o plano Free é generoso para testar o serviço, os planos pagos representam um investimento considerável para o bolso brasileiro.
Mas quando você para para fazer as contas, a economia é significativa. Um PC capaz de rodar Cyberpunk 2077 com settings no alto custaria pelo menos R$ 8.000. Com o plano Ultra a R$ 215,90 mensais, levaria mais de três anos de assinatura para igualar esse investimento – sem contar que o hardware se tornaria obsoleto muito antes disso.
Para jogadores que trocam de GPU a cada geração, o cloud gaming começa a fazer sentido financeiro muito rapidamente. Claro, assumindo que você já tenha uma internet de qualidade – o que, infelizmente, ainda não é realidade para todos os brasileiros.
A ABYA parece estar ciente desses desafios e periodicamente oferece promoções especiais. Recentemente, vi uma oferta de três meses do plano Performance pelo preço de dois – iniciativas assim ajudam a tornar o serviço mais acessível.
Com informações do: Adrenaline
