O aguardado Dying Light: The Beast finalmente chegou aos PlayStation 5, Xbox Series e PC, e as primeiras análises da imprensa especializada já começaram a surgir. Desenvolvido pela Techland, este novo capítulo da famosa franquia de survival horror traz uma reviravolta interessante na fórmula consagrada do parkour em meio a zumbis.

Notas e Agregadores de Crítica
Nos principais agregadores de reviews, o jogo está recebendo avaliações sólidas, embora não excepcionais. No Metacritic, a nota média atual é 78 pontos baseada em 37 análises, enquanto no OpenCritic o score sobe levemente para 82 pontos considerando 34 avaliações publicadas até o momento.
É interessante notar como essas notas se comparam aos jogos anteriores da série. Muitos críticos parecem divididos entre apreciar a evolução da fórmula e desejar mudanças mais radicais na experiência.
O Que as Principais Publicações Estão Dizendo
A IGN atribuiu nota 70/100 e foi bastante direta em sua avaliação: "Dying Light: The Beast é uma sequência engraçada e sangrenta com uma reviravolta monstruosa, mas não faz muito mais para misturar as coisas."
Já a PC Gamer, também com 70/100, destacou: "Uma experiência de survival horror mais corajosa do que Stay Human, mas o novo jogo de parkour em primeira pessoa da Techland ainda tropeça um pouco."
George Foster do TheGamer foi mais generoso com 80/100, ressaltando: "Dying Light: The Beast pode repetir alguns dos erros dos jogos anteriores, mas também traz de volta tudo o que funcionou e se concentra neles, ao mesmo tempo em que oferece uma história mais interessante ambientada no local mais singular da série até o momento."
O site italiano everyeye.it igualmente deu 80/100 e elogiou a atmosfera: "Se você é um fanático por zumbis e seu sonho é vivenciar um apocalipse de mortos-vivos crível, mas, ao mesmo tempo cênico, aterrorizante e atmosférico, Dying Light: The Beast é um título imperdível."

A Narrativa e o Mundo de The Beast
Desta vez, os jogadores assumem o papel de Kyle Crane, que após ser raptado pelo Barão, sofreu experimentos dolorosos por anos antes de conseguir escapar. As cicatrizes permanecem, tanto físicas quanto psicológicas, e Crane agora se encontra num limiar entre a humanidade e a infecção zumbi.
O que mais me chama atenção nesta premissa é a luta interna do protagonista para controlar sua "fera interior" - daí o título do jogo. Essa dualidade promete adicionar camadas interessantes à jogabilidade, possivelmente influenciando tanto as mecânicas de progressão quanto as escolhas narrativas.
O jogo se passa em Castor Woods
Mecânicas de Jogabilidade e Inovações
O sistema de parkour, marca registrada da série, recebeu ajustes significativos em The Beast. A Techland prometeu movimentos mais fluidos e responsivos, e pelo que vi nas análises, eles realmente entregaram nesse aspecto. A sensação de liberdade ao escalar edifícios e se mover rapidamente pelo ambiente parece ter atingido um novo patamar.
Mas a verdadeira novidade fica por conta da mecânica da "fera interior". Durante o jogo, Crane precisa constantemente equilibrar sua humanidade com a infecção que carrega. Em certos momentos, você pode optar por liberar a besta dentro de você, ganhando habilidades sobre-humanas temporárias, mas com consequências potencialmente perigosas.
É fascinante como essa dualidade se reflete nas escolhas de gameplay. Você pode usar seus poderes bestiais para derrotar inimigos mais facilmente, mas corre o risco de perder o controle e causar estragos indesejados. Essa tensão constante entre poder e perigo me parece um acréscimo inteligente à fórmula.
O Mundo Aberto e a Exploração
Castor Woods não é apenas um pano de fundo bonito - ele parece ser um personagem por si só. As florestas densas, ruínas abandonadas e instalações secretas criam uma atmosfera que vários críticos descreveram como "opressiva, mas cativante".
O que mais me impressiona é como a Techland parece ter aprendido com os erros passados. As missões secundárias aparentam ter mais variedade e significado narrativo, evitando a sensação de preenchimento que às vezes afetava os jogos anteriores. Um revisor mencionou encontrar uma série de missões conectadas que contavam uma história emocionante sobre sobreviventes tentando reconstruir uma comunidade, algo que soa muito mais envolvente do que simplesmente "coletar 10 itens".
O ciclo dia/noite também retorna, mas com twists interessantes. À noite, não são apenas os zumbis que se tornam mais perigosos - sua própria besta interior fica mais difícil de controlar. Essa adição cria uma camada extra de tensão durante as expedições noturnas, que já eram bastante assustadoras por si só.
Performance Técnica e Polimento
Vários analistas destacaram que The Beast chega em um estado técnico muito mais polido do que seus predecessores no lançamento. O jogo parece rodar suavemente na maioria das plataformas, com taxas de quadro estáveis e tempos de carregamento relativamente rápidos.
No PC, particularmente, os recursos gráficos impressionam. Ray tracing, DLSS 3.5 e suporte a monitores ultralargos estão presentes desde o dia um - algo que nem sempre podemos dar como certo nos lançamentos atuais. A iluminação e os efeitos atmosféricos receberam elogios especiais, criando ambientes que realmente transmitem a sensação de um mundo pós-apocalíptico vivido e perigoso.
Mas não é perfeito. Alguns revisores notaram bugs menores, principalmente relacionados à IA dos inimigos em certas situações. Zumbis às vezes ficam presos em geometry ou não reagem de forma ideal quando o jogador está em posições elevadas. São problemas que provavelmente serão corrigidos com patches, mas vale mencionar para quem busca uma experiência completamente imersiva desde o primeiro momento.
A Perspectiva dos Fãs e a Recepção da Comunidade
Enquanto a imprensa formal dá suas notas, a comunidade de fãs já começa a formar suas próprias opiniões. Nas redes sociais e fóruns, as reações iniciais parecem um tanto divididas - mas isso era esperado para uma franquia tão querida.
Muitos fãs antigos estão felizes com o retorno de Kyle Crane e a promessa de concluir seu arco narrativo. Outros expressam preocupação com a possibilidade de a série estar ficando estagnada, repetindo fórmulas que já funcionaram antes sem inovar o suficiente.
O que me chamou atenção foi como a Techland parece estar ouvindo o feedback da comunidade. Muitas mecânicas adicionadas em The Beast parecem responder diretamente a críticas feitas aos jogos anteriores. O sistema de crafting foi simplificado, a progressão de personagem foi refinada, e até a interface recebeu uma overhaul significativa para ser mais intuitiva.
E você, o que espera de Dying Light: The Beast? A premissa de controlar uma besta interior dentro de um mundo aberto repleto de zumbis te atrai, ou você sente que a série precisa de mudanças mais radicais para se manter relevante?
Com informações do: Adrenaline