Novo jogo de Dragon Ball será revelado em evento de aniversário de 40 anos

Quatro décadas após sua criação por Akira Toriyama, Dragon Ball continua sendo uma das franquias mais vibrantes e amadas do mundo dos entretenimento. E para celebrar este marco histórico, a Bandai Namco prepara uma grande surpresa para os fãs: um novo jogo que será revelado durante o evento Dragon Ball Genkidamasturi em janeiro de 2026.
O grande anúncio está marcado
O perfil oficial da franquia no X (antigo Twitter) confirmou que o novo projeto será apresentado ao público no dia 25 de janeiro de 2026. O Dragon Ball Genkidamasturi promete ser mais do que apenas um evento de anúncios - será uma verdadeira celebração da obra que marcou gerações.
O que me impressiona é como essa franquia mantém sua relevância depois de tanto tempo. E pensar que tudo começou com um mangá em 1984...
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17, 2025
Entre os participantes confirmados estão nomes icônicos como Masako Nozawa, a voz original de Goku, o produtor-executivo Akio Iyoku e o compositor Hironobu Kageyama. O evento também deve incluir homenagens emocionantes a Toriyama, que faleceu em março de 2024, deixando um legado que continua a inspirar novos projetos.
Mistérios e expectativas
A Bandai Namco manteve um silêncio absoluto sobre os detalhes do novo jogo. E isso, francamente, só aumenta a expectativa. Será um RPG? Um jogo de luta? Algo completamente novo?

O que sabemos é que a empresa tem um histórico impressionante de suporte pós-lançamento para seus títulos de Dragon Ball. Jogos como Dragon Ball Kakarot receberam atualizações e DLCs que mantiveram a comunidade engajada por anos.
Recentemente, a companhia anunciou que Dragon Ball FighterZ receberá ajustes de balanceamento e uma nova versão de Goku em 2026. Eles também continuam dando suporte a títulos como Sparking! ZERO, Xenoverse 2 e The Breakers.
O ecossistema atual de jogos Dragon Ball
O que sempre me chamou atenção é como a Bandai Namco conseguiu construir um ecossistema diversificado de jogos Dragon Ball. Enquanto alguns títulos não foram aclamados pela crítica, a base de fãs demonstrou uma lealdade impressionante - comprando, jogando e mantendo viva cada experiência.

No espaço free-to-play, jogos como Dokkan Battle, Legends e Gekishin Squadra continuam atraindo milhões de jogadores. E essa diversidade de gêneros é, na minha opinião, um dos segredos do sucesso contínuo da franquia nos games.
O Dragon Ball Genkidamasturi também pode ser palco para o anúncio de novas animações. A recente saga Daima, último trabalho de Toriyama com a franquia (sem contar lançamentos póstumos), mostrou um Goku rejuvenescido explorando o reino dos demônios - provando que ainda há muitas histórias para contar nesse universo.
Fonte:
">Dragon Ball/X
O que podemos esperar do novo jogo?
Considerando o histórico recente da Bandai Namco com a franquia, há várias possibilidades intrigantes. A empresa tem alternado entre diferentes gêneros - desde os jogos de luta tradicionais como FighterZ até experiências mais narrativas como Kakarot. E essa variedade me faz pensar: será que estamos prestes a ver algo completamente inédito?
O timing é particularmente interessante. Com os 40 anos da série, existe uma pressão natural para que o jogo seja algo especial, talvez até um marco na história dos games de Dragon Ball. Lembro-me de como Budokai Tenkaichi 3 marcou uma geração inteira de jogadores - será que este novo título poderá ter um impacto similar?
Uma coisa é certa: a comunidade está faminta por novidades. Nos fóruns e redes sociais, as especulações variam desde um jogo focado na saga Super Hero até uma experiência que abranja toda a cronologia da série, incluindo os filmes e OVAs. Particularmente, acho fascinante como os fãs continuam criando teorias detalhadas sobre possíveis mecânicas de jogo e roteiros.
O legado de Toriyama e o futuro dos games Dragon Ball
A ausência de Akira Toriyama pesa sobre este anúncio de uma maneira que é difícil de ignorar. O criador sempre teve uma participação ativa no desenvolvimento dos jogos, especialmente na concepção de personagens e na aprovação de designs. Como será que a Bandai Namco lidará com essa transição?
Curiosamente, Toriyama deixou material suficiente para guiar futuros projetos. Seus assistentes e a Shueisha mantêm arquivos com esboços e ideias que nunca foram totalmente exploradas. E isso me faz pensar - será que este novo jogo poderá incorporar algum conceito que o mestre imaginou mas nunca chegou a ver realizado?
O que mais me impressiona é a resiliência dessa franquia. Quantas séries conseguem manter relevância por quatro décadas? Dragon Ball não apenas sobrevive como continua evoluindo, adaptando-se às novas gerações enquanto mantém o núcleo emocional que conquistou os fãs originais.
O fenômeno cultural que transcende gerações
É quase impossível exagerar o impacto cultural de Dragon Ball. Da América Latina ao Sudeste Asiático, Goku se tornou uma figura reconhecível globalmente. E os jogos tiveram um papel crucial nessa disseminação - afinal, quantas pessoas descobriram a série através de um game antes mesmo de assistir ao anime?
O que sempre me fascinou é como cada geração tem sua "porta de entrada" diferente para o universo Dragon Ball. Enquanto os mais velhos começaram com os mangás originais ou as primeiras adaptações para TV, os mais jovens muitas vezes têm seu primeiro contato através de jogos mobile como Dokkan Battle ou Legends.
E isso levanta uma questão interessante: como a Bandai Namco equilibrará as expectativas dessas diferentes gerações de fãs? Um jogo que agrade tanto aos que cresceram com Z quanto aos que descobriram a série através de Super seria o cenário ideal, mas certamente não é uma tarefa fácil.
O ecossistema de mídia em torno de Dragon Ball também nunca esteve tão diversificado. Entre mangás spin-offs como Super, adaptações para live-action (apesar dos altos e baixos), e a constante stream de novos produtos licenciados, a franquia se tornou um verdadeiro fenômeno transmídia. E os games são, sem dúvida, uma peça central nesse quebra-cabeça.
O que o mercado de games espera da Bandai Namco
Do ponto de vista comercial, a pressão sobre a Bandai Namco é considerável. A empresa reportou recentemente que a franquia Dragon Ball gerou mais de US$ 10 bilhões em receita apenas com jogos digitais. São números que colocam expectativas enormes sobre qualquer novo lançamento.
O que me surpreende é como a empresa tem conseguido manter múltiplos títulos ativos simultaneamente sem cannibalizar sua própria base de jogadores. Enquanto FighterZ atrai o público competitivo, Kakarot cativa os fãs de RPG, e os jogos mobile alcançam um público mais casual. Essa estratégia de segmentação é bastante inteligente, se você me perguntar.
Com a indústria de games passando por transformações significativas - desde a ascensão dos serviços de assinatura até as mudanças nos modelos de monetização - é natural se perguntar como este novo jogo se posicionará. Será um título premium tradicional? Um jogo como serviço? Algo intermediário?
O sucesso recente de títulos como Sparking! ZERO mostra que ainda há espaço para experiências premium bem executadas. Mas também não podemos ignorar o fato de que os jogos free-to-play representam uma fatia significativa dos lucros da franquia. Essa dualidade certamente influenciará as decisões criativas e comerciais por trás do novo projeto.
Enquanto aguardamos janeiro de 2026, uma coisa é certa: a comunidade de fãs continuará especulando, analisando cada pista e compartilhando expectativas. E essa energia coletiva é, de certa forma, parte do que mantém Dragon Ball vivo após todos esses anos. A pergunta que fica é: estamos prestes a testemunhar o próximo grande marco dessa jornada interminável?
Com informações do: Adrenaline