O inesperado retorno de Fallout 4
A guerra nunca muda, não é mesmo? Essa famosa frase da série Fallout ganhou um novo significado para um jovem que decidiu emprestar seu jogo Fallout 4 para o irmão mais novo.
O que parecia ser um simples empréstimo entre irmãos se transformou em uma experiência surpreendente quando o jogo foi devolvido. A Bethesda vende Fallout como um apocalipse nuclear divertido e caótico, mas a realidade por trás dessa fachada pode ser bem diferente.
O lado sombrio do universo Fallout
Por trás da superfície colorida e do humor negro, Fallout esconde uma maldade intrínseca que vai desde os experimentos cruéis da Vault-Tec até... bem, até a criatividade muitas vezes perturbadora dos próprios jogadores.
E foi exatamente isso que nosso protagonista descobriu ao recuperar seu jogo. O irmão mais novo, aparentemente inocente, conseguiu explorar aspectos do jogo que nem mesmo o jogador original havia imaginado.
Modificações inesperadas no save game
Decisões morais questionáveis
Exploração de mecânicas obscuras do jogo
Será que realmente conhecemos alguém quando jogamos o mesmo jogo? Essa experiência levanta questões interessantes sobre como diferentes pessoas interpretam e interagem com os mesmos sistemas de jogo.
Quando o jogo vira espelho
O que mais chocou o jogador original não foram necessariamente as ações do irmão dentro do jogo, mas o que elas revelavam sobre sua personalidade. Fallout 4, com seu sistema de escolhas morais complexas, acabou servindo como uma espécie de teste psicológico involuntário.
"Eu sempre joguei tentando ser o herói, salvando os colonos e ajudando as facções mais nobres", contou o jovem em um fórum online. "Mas meu irmão fez exatamente o oposto - ele explorou cada possibilidade sombria que o jogo oferece."
E não se tratava apenas de escolhas óbvias como se juntar aos Raiders ou explodir Megaton. O irmão mais novo descobriu maneiras criativas - e perturbadoras - de interagir com o mundo:
Usou o sistema de construção para criar armadilhas elaboradas para NPCs
Explorou bugs do jogo para sequestrar personagens importantes
Criou um "zoológico" com criaturas mutantes capturadas
A psicologia por trás das escolhas no jogo
Psicólogos que estudam comportamento em videogames explicam que tais situações não são incomuns. "Os jogos de mundo aberto funcionam como espaços seguros para explorar aspectos da personalidade que normalmente reprimimos", diz a Dra. Luísa Mendes, especialista em psicologia digital.
Mas será que isso significa que o irmão mais novo tem tendências psicopatas? Provavelmente não. A realidade é mais complexa - e interessante - do que isso. Muitos jogadores, especialmente os mais jovens, encaram os mundos virtuais como playgrounds onde podem testar limites sem consequências reais.
O que talvez seja mais revelador é como o jogador original reagiu às descobertas. Sua surpresa e desconforto dizem tanto sobre ele quanto as ações do irmão dizem sobre o próprio irmão. Afinal, por que nos chocamos tanto quando alguém joga de maneira diferente da nossa?
Alguns fãs da série Fallout argumentam que jogar de maneira "imoral" ou caótica é, na verdade, a maneira mais autêntica de experienciar o jogo. "O mundo pós-apocalíptico não deveria ser um conto de fadas", comenta um usuário no Reddit. "A beleza de Fallout está justamente na liberdade de ser quem você quiser - herói, vilão, ou algo no meio."
Com informações do: IGN Brasil
