Novo jogo da franquia Ghost Recon entra em fase alfa em 2024
O aguardado próximo título principal da série Ghost Recon deve iniciar sua fase alfa de desenvolvimento ainda este ano, com lançamento previsto para 2026. As informações, ainda não confirmadas oficialmente, vêm do site Insider Gaming, que revelou o codinome atual do projeto: Ovr.
Fontes anônimas próximas à Ubisoft indicam que o desenvolvimento entrará na fase alfa durante o outono norte-americano (entre setembro e dezembro). A produtora estaria planejando um ciclo de aproximadamente 12 meses entre o início dos testes alfa e o lançamento final.

Mudanças significativas no gameplay
O Insider Gaming afirma ter assistido a um vídeo de gameplay não divulgado, sugerindo que o novo Ghost Recon adotará uma abordagem mais realista de "simulador militar", possivelmente com perspectiva em primeira pessoa - uma mudança significativa para a franquia.
Segundo descrições, o estilo lembraria jogos como Modern Warfare ou o tático Ready or Not. O enredo se passaria em Naiman, um país fictício em guerra.

Revelação oficial pode esperar até 2025
A Ubisoft aparentemente pretende manter o jogo em segredo até seu próximo evento Forward, provavelmente em junho de 2025. Essa estratégia sugere que a empresa quer preparar uma apresentação impactante, evitando vazamentos antecipados.
Vale lembrar que, estando ainda na fase alfa, muitos elementos podem mudar antes do lançamento. A Ubisoft tem histórico de ajustar significativamente seus jogos durante o desenvolvimento - quem se lembra das mudanças radicais em Rainbow Six Siege após seu lançamento?
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Possível retorno às origens da franquia
Analisando os rumores, parece que a Ubisoft pode estar buscando um retorno às raízes táticas da série, que ficaram um pouco diluídas nos últimos lançamentos. Ghost Recon Breakpoint, por exemplo, recebeu críticas por seu excesso de elementos RPG e sistemas de loot - será que a produtora está ouvindo o feedback dos fãs?
Curiosamente, o codinome "Ovr" pode ser uma referência à Operação Overlord, missão central do primeiro Ghost Recon lançado em 2001. Se confirmado, isso reforçaria a teoria de um reboot ou reinvenção da franquia, mantendo a essência tática mas com mecânicas modernizadas.
O que esperar do cenário de Naiman?
O país fictício de Naiman parece ser inspirado em regiões da Ásia Central, com paisagens variadas que vão desde desertos áridos até montanhas nevadas. Fontes sugerem que o jogo pode apresentar um sistema dinâmico de clima e terreno que afeta diretamente o gameplay - imagine ter que ajustar sua estratégia porque uma tempestade de areia reduziu drasticamente sua visibilidade.
Além disso, há indícios de que o conflito em Naiman será retratado com nuances políticas complexas, onde os jogadores precisarão navegar por alianças instáveis e moralidade questionável. Será que teremos escolhas que impactam a narrativa, algo incomum para a série?

Inovações técnicas e engine
Relatos não confirmados indicam que o jogo está sendo desenvolvido em uma versão significativamente atualizada da engine Snowdrop, que já foi usada em The Division 2. As melhorias incluiriam:
Física balística mais realista
Sistema avançado de destruição de cenário
IA melhorada para companheiros e inimigos
Simulação de balística terminal (como balas perdendo velocidade e precisão à distância)
Se essas especulações estiverem corretas, poderíamos estar diante do Ghost Recon mais imersivo e tecnicamente impressionante já feito. Mas será que a Ubisoft conseguirá equilibrar esse realismo com a jogabilidade acessível que caracteriza a série?
Multiplayer e cooperação
Embora detalhes sobre o multiplayer sejam escassos, fontes sugerem que a Ubisoft estaria desenvolvendo um modo PvPvE ambicioso, combinando elementos de Escape from Tarkov com a estrutura clássica do Ghost War. A ideia seria criar partidas prolongadas onde equipes competem para completar objetivos militares enquanto enfrentam a IA hostil do ambiente.
No aspecto cooperativo, rumores apontam para um sistema de progressão compartilhada entre os modos single-player e multiplayer - algo que poderia manter os jogadores engajados por mais tempo. Imagine completar missões solo que desbloqueiam equipamentos para usar com seus amigos nas operações conjuntas.
Com informações do: Adrenaline