Bloqueio regional gera frustração entre jogadores
A confirmação da versão para PC de Stellar Blade veio acompanhada de uma má notícia: o jogo está bloqueado em mais de 130 países. Apesar de não exigir conexão com a PSN, as restrições regionais impostas pela PlayStation estão impedindo que muitos jogadores tenham acesso ao título.
Em comunicado no X (antigo Twitter), o estúdio Shift Up demonstrou estar ciente do problema: "Estamos discutindo a questão da trava de região com a publicadora e fazendo nosso melhor para resolvê-la assim que possível". A declaração sugere que as barreiras podem ser removidas em breve.
DRM e desempenho: o que esperar da versão PC
A Shift Up também abordou preocupações sobre o sistema de proteção Denuvo, garantindo que ele não afetará significativamente o desempenho: "O DRM foi ajustado para manter a mesma taxa de quadros média, com até mesmo alguns quadros mínimos mais altos em alguns casos". Para comprovar, o estúdio divulgou dados comparativos de desempenho.
Outra boa notícia é que, apesar das proteções, o jogo terá suporte oficial a mods desde o lançamento. Além disso, os desenvolvedores confirmaram que não haverá necessidade de conexão com a PSN para autenticação ou acesso a conteúdo.
Paridade entre plataformas e detalhes da pré-venda
A Shift Up prometeu igualdade entre as versões de PS5 e PC: "Vamos garantir que aqueles que compraram antecipadamente nunca vão estar em desvantagem através de atualizações futuras". Isso significa que não haverá conteúdo exclusivo para nenhuma das plataformas.
Stellar Blade já está disponível para pré-venda nas lojas Steam e Epic Games Store, com preços que variam entre R$ 249,90 (versão básica) e R$ 349,90 (Deluxe Edition). A edição mais cara inclui itens cosméticos exclusivos para a protagonista EVE e expansões temáticas baseadas em NieR: Automata e GODDESS OF VICTORY: NIKKE.
Fonte: Eurogamer
Impacto nas comunidades de jogadores e possíveis soluções
O bloqueio regional de Stellar Blade afeta principalmente países da América Latina, Oriente Médio e partes da Ásia, onde muitos jogadores já haviam demonstrado interesse no título. Fóruns e redes sociais estão repletos de relatos de fãs frustrados que planejavam adquirir o jogo no lançamento. Alguns usuários sugerem o uso de VPNs como solução temporária, mas isso pode violar os termos de serviço das plataformas.
Curiosamente, a política de restrição parece inconsistente. Enquanto países como Argentina e Turquia estão bloqueados, outras regiões com mercados menores, como a Islândia, têm acesso liberado. Especialistas em distribuição digital especulam que a decisão pode estar relacionada a:
Preocupações com preços regionais e revenda entre países
Questões de licenciamento de conteúdo específico
Restrições legais em certas jurisdições
Estratégias de lançamento faseado
Comparação com outros casos de bloqueio regional na indústria
Esta não é a primeira vez que a Sony enfrenta críticas por políticas regionais. Em 2023, a empresa restringiu o acesso a Hogwarts Legacy em vários países por motivos semelhantes. No entanto, a diferença crucial é que Stellar Blade não exige conexão com a PSN - o que teoricamente tornaria mais fácil contornar as barreiras geográficas.
Outros publishers adotam abordagens diferentes. A Capcom, por exemplo, costuma liberar seus jogos globalmente, mas ajusta os preços regionalmente. Já a Nintendo mantém políticas restritivas semelhantes às da Sony, especialmente para títulos publicados diretamente por ela.
O caso de Stellar Blade é particularmente intrigante porque o jogo já havia passado por controvérsias de censura antes do lançamento. Alguns analistas sugerem que as restrições regionais podem ser uma medida preventiva para evitar novos conflitos culturais ou legais em certos mercados.
Enquanto isso, a comunidade modder já está se mobilizando. Grupos no Discord e Reddit prometem desenvolver patches não-oficiais para contornar as restrições, embora isso possa trazer riscos de segurança e violação de direitos autorais. A Shift Up ainda não se pronunciou sobre como lidará com essas iniciativas paralelas.
Fonte: PC Gamer
Com informações do: Adrenaline
