O que esperar da próxima geração de GPUs da NVIDIA?
Um suposto protótipo da RTX 5090 está causando alvoroço na comunidade de hardware, com imagens que mostram nada menos que quatro conectores de energia de 16 pinos. A foto, compartilhada originalmente no Twitter por

O que mais chama atenção nesse protótipo - que aparece claramente danificado, com o PCB cortado ao meio - é o potencial consumo energético. Com quatro conectores de 16 pinos e fileiras extras de VRMs, essa configuração poderia teoricamente demandar até 2.400W. Para colocar em perspectiva, isso é mais que o dobro do que muitas fontes high-end atuais oferecem.
Design incomum e possíveis explicações
Especialistas como os do Tom's Hardware sugerem que esses múltiplos conectores podem servir para distribuir melhor a carga durante testes, evitando superaquecimento. Outra possibilidade é que funcionem como redundância, garantindo estabilidade em condições extremas de laboratório.

Outro detalhe curioso é a presença de cinco portas de vídeo, quando o padrão atual são quatro. Uma delas aparece marcada com um "X", indicando possivelmente que não deveria ser utilizada. Será que a NVIDIA estava testando configurações alternativas de saída de vídeo?
Será mesmo uma RTX 5090?
Alguns observadores levantam a hipótese de que este poderia ser um protótipo ainda mais avançado, talvez de uma futura RTX 5090 Ti. No entanto, a quantidade de VRAM visível na foto parece corresponder ao esperado para a versão padrão da 5090.
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Desafios de energia e resfriamento
O potencial consumo energético dessa suposta RTX 5090 levanta questões importantes sobre a infraestrutura necessária para suportar a próxima geração de GPUs. Se confirmado, um consumo na casa dos 2.400W exigiria não apenas fontes de alimentação dedicadas, mas também sistemas de resfriamento extremamente robustos. Alguns usuários no Reddit já brincam que será preciso instalar um disjuntor separado só para a placa de vídeo.
Curiosamente, o protótipo danificado mostra um sistema de dissipação de calor incompleto, revelando o que parece ser uma estrutura de vapor chamber reforçada. Isso sugere que a NVIDIA pode estar testando soluções híbridas que combinam refrigeração líquida e a ar para lidar com o calor gerado.
O que isso significa para os consumidores?
Embora protótipos de laboratório muitas vezes apresentem características exageradas para fins de teste, a direção geral parece clara: as GPUs topo de linha estão se tornando verdadeiros "monstros" de energia. Isso pode representar um desafio para:
Fabricantes de fontes de alimentação, que precisarão desenvolver unidades mais potentes e eficientes
Montadores de PCs, que enfrentarão limitações físicas em gabinetes compactos
Consumidores conscientes com eficiência energética e contas de luz
Vale lembrar que a RTX 4090 já foi criticada por seu consumo energético e problemas com conectores derretendo. Será que a NVIDIA está indo na direção oposta ao que muitos esperavam em termos de eficiência?
Rumores sobre especificações técnicas
Além das questões de energia, vazamentos sugerem que a arquitetura Blackwell pode trazer:
Até 192 Streaming Multiprocessors (SMs), um aumento significativo em relação aos 142 da RTX 4090
Memória GDDR7 com largura de barramento de 384-bit
Clock boost potencialmente ultrapassando os 3 GHz em modos overclock
Se esses números se confirmarem, estamos falando de um salto de desempenho que pode redefinir completamente o cenário de placas de vídeo high-end. Mas a que custo? O preço das RTX 5090 também é motivo de especulação, com estimativas variando entre US$ 1.999 e US$ 2.499 para o modelo Founders Edition.
Enquanto isso, fabricantes de placas custom como ASUS, MSI e Gigabyte parecem estar preparando versões ainda mais extremas, com sistemas de resfriamento que ocupam até 4 slots. Algumas imagens não oficiais mostram dissipadores tão grandes que quase se assemelham a pequenos radiadores de carro.
Com informações do: Adrenaline