Novo rumor adia possível lançamento do PlayStation portátil

Os rumores sobre um PlayStation portátil continuam a se multiplicar, mas com informações cada vez mais divergentes. Enquanto vazamentos anteriores sugeriam um lançamento junto com o PS6 em 2027, uma nova fonte indica que o aguardado portátil da Sony pode chegar apenas em 2028 - e com uma mudança significativa na fabricação de seu chip.

Captura de post sobre o PlayStation portátil

O insider

">Jukanlosreve afirma que a Sony e a AMD estariam negociando com a Samsung para fabricar o SoC do portátil usando o processo SF2P de 2nm da empresa sul-coreana. O detalhe crucial? Essa tecnologia só estaria pronta para produção em massa em 2028, o que explicaria o possível atraso no lançamento.

Por que a Samsung e não a TSMC?

Aqui surge uma das partes mais intrigantes do rumor. A AMD tem uma parceria de longa data com a TSMC, então por que mudariam para a Samsung? A resposta pode estar nos custos. Enquanto a TSMC cobra valores altíssimos por seu processo de 2nm, a Samsung estaria oferecendo condições mais atraentes para reconquistar espaço no mercado de fabricação de chips.

PS6 portátil vai precisar de patches para rodar bem jogos do PS5

Se o valor for realmente vantajoso, a Sony pode ter optado por postergar o lançamento para garantir uma margem de lucro maior - estratégia que faria sentido comercial, ainda que frustre os fãs ansiosos por um portátil de nova geração.

O que mais sabemos sobre o possível PlayStation portátil?

  • Pode exigir patches para rodar jogos do PS5 com desempenho ideal

  • Estaria sendo desenvolvido em paralelo ao PS6

  • Ainda está em fase de negociação entre Sony, AMD e Samsung

Vale reforçar que tudo ainda são especulações baseadas em rumores não confirmados. A Sony mantém total silêncio sobre o assunto, deixando a comunidade de jogadores na expectativa - e os vazadores trabalhando a todo vapor.

Desafios técnicos e expectativas de desempenho

O possível atraso até 2028 levanta questões sobre as capacidades técnicas deste portátil. Considerando que a tecnologia de 2nm só estará madura nessa época, será que a Sony está mirando em um salto geracional significativo? Em conversas com desenvolvedores anônimos, ouvimos que a expectativa é de um dispositivo capaz de rodar jogos do PS6 com qualidade próxima à versão console - algo que exigiria não apenas um chip potente, mas também soluções inovadoras de resfriamento.

Um ponto que preocupa especialistas é a autonomia da bateria. O processo de 2nm da Samsung promete maior eficiência energética, mas rodar jogos AAA em um dispositivo portátil sempre foi um desafio. Será que a Sony conseguirá equilibrar desempenho e duração da bateria melhor que a concorrência? Lembremos que a Valve já enfrentou esse dilema com o Steam Deck, optando por um desempenho moderado em prol da praticidade.

O mercado de portáteis em 2028: um cenário em transformação

Se o lançamento realmente ocorrer apenas em 2028, a Sony estará entrando em um mercado que pode estar radicalmente diferente. A Nintendo provavelmente já terá lançado seu sucessor do Switch, e a Microsoft vem flertando com a ideia de um portátil próprio. Além disso, empresas como ASUS e Lenovo têm investido pesado em dispositivos para jogos portáteis com Windows.

  • Como a Sony posicionaria seu portátil nesse cenário?

  • O dispositivo focaria em jogos nativos ou streaming via PlayStation Plus Premium?

  • Teríamos um ecossistema fechado como o Vita ou algo mais aberto como o Steam Deck?

Fontes próximas à Sony sugerem que a empresa está estudando um modelo híbrido - onde jogos otimizados rodariam nativamente, enquanto títulos mais pesados poderiam ser transmitidos via cloud gaming. Essa abordagem resolveria parte do problema de compatibilidade com jogos do PS5 e PS6, mas introduziria novos desafios de conectividade e latência.

Lições do passado: o que o Vita ensinou à Sony?

Não podemos discutir um novo portátil da Sony sem olhar para o PlayStation Vita, seu antecessor que, apesar do cult following, não atingiu o sucesso esperado. O Vita sofria com preços altos de memórias proprietárias e falta de suporte de primeira parte após os primeiros anos. Desta vez, parece que a Sony está determinada a não repetir os mesmos erros.

Rumores indicam que a empresa estaria planejando:

  • Armazenamento expansível via slots padrão (não proprietários)

  • Integração total com a PlayStation Store e serviços de assinatura

  • Compatibilidade com acessórios existentes do PS5/PS6 como controles e headsets

O maior desafio, no entanto, pode ser convencer os estúdios terceiros a desenvolver jogos especificamente para o portátil. Com o mercado cada vez mais focado em experiências multiplataforma, será interessante ver como a Sony abordará esse aspecto crucial.

Com informações do: Adrenaline