Testando Doom The Dark Ages em hardware limitado
Será que o aguardado Doom The Dark Ages consegue rodar decentemente em um PC gamer básico? Essa foi a pergunta que motivou uma série de testes interessantes com o jogo em configurações abaixo das recomendadas. E os resultados podem surpreender.
No vídeo de análise, os testadores levaram o jogo ao extremo, usando:
Processador hexa-core (quando o mínimo recomendado são oito núcleos)
Placas de vídeo sem suporte a Ray Tracing (um requisito oficial)
Apenas 16GB de RAM (configuração mínima)
O desafio dos portáteis
Uma das partes mais curiosas do teste foi ver como o ASUS ROG Ally, com seus gráficos integrados, conseguiria lidar com o jogo. Será que um portátil consegue entregar uma experiência jogável de Doom The Dark Ages?
Para quem não conhece, o jogo é uma prequela de Doom (2016) e Doom Eternal, desenvolvido pela Bethesda. A ambientação medieval sombria promete muita ação na pele do icônico Doom Slayer.
O que esperar do lançamento
Com lançamento marcado para 15 de maio nas plataformas PlayStation 5, Xbox Series e PC, Doom The Dark Ages já está gerando bastante expectativa. Os primeiros testes da imprensa especializada podem ser conferidos nos links abaixo:
Desempenho em diferentes configurações gráficas
Os testes revelaram que Doom The Dark Ages mostra uma impressionante adaptabilidade a hardware menos potente. Mesmo com configurações gráficas reduzidas, o jogo mantém sua essência visual - algo que a id Software parece ter dominado desde Doom (2016).
Em 1080p com configurações médias, o jogo rodou consistentemente acima de 60fps na maioria das GPUs testadas, incluindo modelos mais antigos como a GTX 1660 Super. Isso sugere que os desenvolvedores otimizaram o jogo para uma ampla gama de máquinas, não apenas para PCs top de linha.
O caso do ROG Ally: surpresas e limitações
No ASUS ROG Ally, o jogo rodou em 720p com configurações baixas, mantendo cerca de 40-45fps na maioria das situações. Durante combates intensos com múltiplos inimigos, essa taxa podia cair para os 30fps, mas ainda assim mantendo uma jogabilidade aceitável.
Alguns detalhes interessantes observados no portátil:
O modo de desempenho (15W) mostrou melhor equilíbrio entre fps e duração da bateria
Ativar o FSR 2.0 ajudou a ganhar cerca de 10-15% mais desempenho
Os efeitos de partícula foram os primeiros a sofrer redução visível
Comparação com títulos anteriores da franquia
Curiosamente, Doom The Dark Ages parece ser menos exigente que Doom Eternal em algumas configurações, especialmente em relação ao uso de CPU. Isso pode ser atribuído ao novo motor gráfico, que aparentemente foi otimizado para aproveitar melhor os núcleos disponíveis.
No entanto, quando se trata de memória VRAM, o jogo é mais voraz que seus predecessores. Mesmo em configurações médias, ele pode consumir facilmente 6GB de VRAM, o que pode ser um problema para GPUs com apenas 4GB.
O que os jogadores podem ajustar para melhor desempenho
Para quem está preocupado com desempenho em hardware mais modesto, aqui estão algumas configurações que impactam significativamente o fps:
Sombras dinâmicas: Reduzir para médio ou baixo pode ganhar 10-20% de desempenho
Qualidade do ambiente: Um dos maiores impactos visuais e de desempenho
Reflexos em tempo real: Mesmo sem Ray Tracing, esta opção consome recursos
Densidade de partículas: Afeta diretamente cenas de combate intenso
Vale notar que, diferentemente de muitos jogos atuais, reduzir a qualidade de texturas em Doom The Dark Ages não traz ganhos significativos de desempenho - a menos que você esteja realmente limitado por VRAM.
Com informações do: Adrenaline